terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Ansiedade

E o tempo não passa... Os resultados não saem... E a minha vida pendurada por um email...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Remodelação!!

A minha vida mudou e o meu blog vai no mesmo caminho! Chega de dúvidas, hoje estou inteira!! Freedom and Hapiness!!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Liberdade

D'" O Livro do Dessassossego"

A liberdade é a possibilidade do isolamento. És livre se podes afastar-te dos homens, sem que te obrigue a procurá-los a necessidade do dinheiro, ou a necessidade gregária, ou o amor, ou a glória, ou a curiosidade, que no silêncio e na solidão não podem ter alimento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo. Podes ter todas as grandezas do espírito, todas da alma: és um escravo nobre, ou um servo inteligente: não és livre. E não está contigo a tragédia, porque a tragédia de nasceres assim não é contigo, mas do destino para si somente. Ai de ti, porém, se a opressão da vida, ela própria, te força a seres escravo. Ai de ti se, tendo nascido liberto, capaz de te bastares e de te separares, a penúria te força a conviveres. Essa, sim, é a tua tragédia, e a que trazes contigo.
Nascer liberto é a maior grandeza do homem, o que faz o hermitão humilde superior aos reis, e aos deuses mesmo, que se bastam pela força, mas não pelo desprezo dela.
A morte é uma libertação porque morrer é não precisar de outrem. O pobre escravo vê-se livre à força dos seus prazeres, das suas mágoas, da sua vida desejada e contínua. Vê-se livre o rei dos seua domínios, que não queria deixar. As que espalharam amor vêem-se livres dos triunfos que adoram. Os que venceram vêem-se livres das vitórias para que a sua vida se fadou.
Por isso a morte enobrece, veste de galas desconhecidas o pobre corpo absurdo. É que ali está um liberto, embora o não quisesse ser. É que ali não está um escravo, embora ele chorando perdesse a servidão. Como um rei cuja maior pompa é o seu nome de rei, e que pode ser risível como homem, mas como rei é superior, assim o morto pode ser disforme, mas é superior porque a morte o libertou.
Fecho, cansado, as portas das minhas janelas, excluo o mundo e um momento tenho a liberdade. Amanhã voltarei a ser escravo; porém agora, só, sem necessidade de ninguém, receoso apenas que alguma voz ou presença venha interromper-me, tenho a minha pequena liberdade, os meus momentos de exelcis.
Na cadeira, aonde me recosto, esqueço a vida que me oprime. Não me dói senão ter-me doído.


O Livro do Desassossego, Bernardo Soares

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Pessoa...

Tenho pena e não respondo

Tenho pena e não respondo.
Mas não tenho culpa enfim
De que em mim não correspondo
Ao outro que amaste em mim.

Cada um é muita gente.
Para mim sou quem me penso,
Para outros --- cada um sente
O que julga, e é um erro imenso.

Ah, deixem-me sossegar.
Não me sonhem nem me outrem.
Se eu não me quero encontrar,
Quererei que outros me encontrem?

Fernando Pessoa

domingo, 4 de abril de 2010

Última estrela

Última estrela a desaparecer antes do dia,
Pouso no teu trêmulo azular branco os meus olhos calmos,
E vejo-te independentemente de mim;
Alegre pelo critério (?) que tenho em Poder ver-te
Sem "estado de alma" nenhum, sonho ver-te.
A tua beleza para mim está em existires
A tua grandeza está em existires inteiramente fora de mim.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Tristeza

Estou só... Os meus olhos húmidos fitam o infinito e uma sensação de abandono invade a minha alma. Não sei o que me leva a isto, mas é como se constantemente inventasse desculpas para cair nesta tristeza. Uma tristeza que atrai, como um abismo...

segunda-feira, 22 de março de 2010

Gota de Água

Eu, quando choro,
não choro eu.
Chora aquilo que nos homens
em todo o tempo sofreu.
As lágrimas são minhas
Mas o choro não é meu.

António Gedeão

sábado, 20 de março de 2010

Hora absurda!

O teu silêncio é uma nau com todas as velas pandas...
Brandas, as brisas brincam nas flâmulas, teu sorriso...
E o teu sorriso no teu silêncio é as escadas e as andas
Com que me finjo mais alto e ao pé de qualquer paraíso...

Meu coração é uma ânfora que cai e que se parte...
O teu silêncio recolhe-o e guarda-o, partido, a um canto...
Minha idéia de ti é um cadáver que o mar traz à praia..., e entanto
Tu és a tela irreal em que erro em cor a minha arte...

Abre todas as portas e que o vento varra a idéia
Que temos de que um fumo perfuma de ócio os salões...
Minha alma é uma caverna enchida p'la maré cheia,
E a minha idéia de te sonhar uma caravana de histriões...

Chove ouro baço, mas não no lá-fora... É em mim... Sou a Hora,
E a Hora é de assombros e toda ela escombros dela...
Na minha atenção há uma viúva pobre que nunca chora...
No meu céu interior nunca houve uma única estrela...

Hoje o céu é pesado como a idéia de nunca chegar a um porto...
A chuva miúda é vazia... A Hora sabe a ter sido...
Não haver qualquer cousa como leitos para as naus!... Absorto
Em se alhear de si, teu olhar é uma praga sem sentido...

Todas as minhas horas são feitas de jaspe negro,
Minhas ânsias todas talhadas num mármore que não há,
Não é alegria nem dor esta dor com que me alegro,
E a minha bondade inversa não é nem boa nem má...

Os feixas dos lictores abriram-se à beira dos caminhos...
Os pendões das vitórias medievais nem chegaram às cruzadas...
Puseram in-fólios úteis entre as pedras das barricadas...
E a erva cresceu nas vias férreas com viços daninhos...

Ah, como esta hora é velha!... E todas as naus partiram!
Na praia só um cabo morto e uns restos de vela falam
Do Longe, das horas do Sul, de onde os nossos sonhos tiram
Aquela angústia de sonhar mais que até para si calam...

O palácio está em ruínas... Dói ver no parque o abandono
da fonte sem repuxo... Ninguém ergue o olhar da estrada
E sente saudades de si ante aquele lugar-outono...
Esta paisagem é um manuscrito com a frase mais bela cortada...

A doida partiu todos os candelabros glabros,
Sujou de humano o lago com cartas rasgadas, muitas...
E a minha alma é aquela luz que não mais haverá nos candelabros...
E que querem ao lago aziago minhas ânsias, brisas fortuitas?...

Por que me aflijo e me enfermo?... Deitam-se nuas ao luar
Todas as ninfas... Vejo o sol e já tinham partido...
O teu silêncio que me embala é a idéia de naufragar,
E a idéia de a tua voz soar a lira dum Apolo fingido...

Já não há caudas de pavões todas olhos nos jardins de outrora...
As próprias sombras estão mais tristes... Ainda
Há rastros de vestes de aias (parece) no chão, e ainda chora
Um como que eco de passos pela alameda que eis finda...

Todos os casos fundiram-se na minha alma...
As relvas de todos os prados foram frescas sob meus pés frios...
Secou em teu olhar a idéia de te julgares calma,
E eu ver isso em ti é um porto sem navios...

Ergueram-se a um tempo todos os remos...Pelo ouro das searas
Passou uma saudade de não serem o mar... Em frente
Ao meu trono de alheamento há gestos com pedras raras...
Minha alma é uma lâmpada que se apagou e ainda está quente...

Ah, e o teu silêncio é um perfil de píncaro ao sol!
Todas as princesas sentiram o seio oprimido...
Da última janela do castelo só um girassol
Se vê, e o sonhar que há outros põe brumas no nosso sentido...

Sermos, e não sermos mais!... Ó leões nascidos na jaula!...
Repique de sinos para além, no Outro Vale... Perto?...
Arde o colégio e uma criança ficou fechada na aula...
Por que não há de ser o Norte o Sul?... O que está descoberto?...

E eu deliro... De repente pauso no que penso... Fito-te
E o teu silêncio é uma cegueira minha... Fito-te e sonho...
Há cousas rubras e cobras no modo como medito-te,
E a tua idéia sabe à lembrança de um sabor de medonho...

Para que não ter por ti desprezo? Por que não perdê-lo?...
Ah, deixa que eu te ignore... O teu silêncio é um leque-
Um leque fechado, um leque que aberto seria tão belo, tão belo,
Mas mais belo é não o abrir, para que a Hora não peque...

Gelaram todas as mãos cruzadas sobre todos os peitos...
Murcharam mais flores do que as que havia no jardim...
O meu amar-te é uma catedral de silêncios eleitos,
E os meus sonhos uma escada sem princípio mas com fim...

Alguém vai entrar pela porta... Sente-se o ar sorrir...
Tecedeiras viúvas gozam as mortalhas de virgens que tecem...
Ah, oteu tédio é uma estátua de uma mulher que há de vir,
O perfume que os crisântemos teriam, se o tivessem...

É preciso destruir o propósito de todas as pontes,
Vestir de alheamento as paisagens de todas as terras,
Endireitar à força a curva dos horizontes,
E gemer por ter de viver, como um ruído brusco de serras...

Há tão pouca gente que ame as paisagens que não existem!...
Saber que continuará a haver o mesmo mundo amanhã - como nos desalegra !...
Que o meu ouvir o teu silêncio não seja nuvens que atristem
O teu sorriso, anjo exilado, e o teu tédio, auréola negra...

Suave, como ter mãe e irmãs, a tarde rica desce...
Não chove já, e o vasto céu é um grande sorriso imperfeito...
A minha consciência de ter consciência de ti é uma prece,
E o meu saber-te a sorrir é uma flor murcha a meu peito...

Ah, se fôssemos duas figuras num longínquo vitral!...
Ah, se fôssemos as duas cores de uma bandeira de glória!...
Estátua acéfala posta a um canto, poeirenta pia batismal,
Pendão de vencidos tendo escrito ao centro este lema - Vitória!

O que é que me tortura?... Se até a tua face calma
Só me enche de tédios e de ópios de ócios medonhos...
Não sei... Eu sou um doido que estranha a sua própria alma...
Eu fui amado em efígie num país para além dos sonhos...


Fernando Pessoa

quinta-feira, 11 de março de 2010

Dá-me a noite

Deixa-me soltar o mundo que trago cá dentro, onde há sol, há chuva, há vento. Mas neste mundo é sempre dia, e eu não quero o dia. Traz-me a noite silenciosa, a noite verdadeira, na qual podemos errar sem receio, na qual podemos ser só nós, livres para sempre. Quero-a até ao crepúsculo. E basta! Dá-me a noite e eu dou-te o meu mundo.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Coroai-me de rosas!

Coroai-me de rosas,
Coroai-me em verdade
De rosas —
Rosas que se apagam
Em fronte a apagar-se
Tão cedo!
Coroai-me de rosas
E de folhas breves.
E basta.


Ricardo Reis

sábado, 6 de março de 2010

TRISTEZA

Falo-me em versos tristes,
Entrego-me em versos cheios
De névoa e de luar;
E esses meus versos tristes
São ténues, céleres veios
Que esse vago luar
Se deixa pratear.

Sou alma em tristes cantos,
Tão tristes como as águas
Que uma castelã vê
Perderem-se em recantos
Que ela, em soslaio, de pé
No seu castelo de prantos
Perenemente vê...
Assim as minhas mágoas não domo
Cantam-me não sei como
E eu canto-as não sei porquê.

6-7-1910
Fernando Pessoa

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Do "Livro so Desassossego"

" A vida prejudica a expressão da vida. Se eu tivesse um grande amor nunca o poderia contar.

Eu próprio não sei se este eu, que vos exponho, por estas coleantes páginas fora, realmente existe ou é apenas um conceito estético e falso que fiz de mim próprio. Sim, é assim. Vivo-me esteticamente em outro. Esculpi a minha vida como a uma estátua de matéria alheia ao meu ser. Às vezes não me reconheço, tão exterior me pus a mim, e tão de modo puramente artístico empreguei a minha consciência de mim próprio. Quem sou por detrás desta irrealidade? Não sei. Devo ser alguém. E se não busco viver, agir, sentir, é - crede-me bem - para não perturbar as linhas feitas da minha personalidade suposta. Quero ser tal qual quis ser e não sou. Se eu cedesse destruir-me-ia. Quero ser uma obra de arte, da alma pelo menos, já que do corpo não posso ser. Por isso me esculpi em calma e alheamento e me pus em estufa, longe dos ares frescos e das luzes francas - onde a minha artificialidade, flor absurda, floresça em afastada beleza."

Bernardo Soares

sábado, 13 de fevereiro de 2010

O meu livro

Por mais que eu tente, nunca conseguirei reunir o número de livros que sempre desejei ter. Número infindável, em comparação com a mediocridade da minha biblioteca caseira.
Mas o gozo que me de ter aquele objecto, no qual eu me afundo, viajo, divago e por vezes me entristeço. Mas que gozo poder tocar-te, abrir-te, desfolhar-te, ler-te, decifrar tudo aquilo que me queres dizer, tudo aquilo que queres que eu descubra. Serão as minhas mãos dignas de te tocar? Os meus olhos dignos de te ler?
Sorvo cada letra, cada palavra com a fome de quem acabou de acordar; exalto-te com a fúria de quem acabou de nascer e assim dá primeira golfada de ar.
A sensação de não estar presente neste mundo insano, de me abstrair da realidade que não existe. Voar para longe, para o irreal...
Assim eu me acho, quando te leio...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Perdi-me!

Ando com sintomas estranhos... E não encontro qualquer explicação médica ou científica para aquilo que estou a sentir neste momento... Um aperto no peito, uma bola no estômago, uma vontade de viver tudo,e ao mesmo tempo de me isolar, desaparecer, compreender o que se passa... Uma falta de concentração enorme que me atrapalha em tudo e ao mesmo tempo me leva a experimentar sensações que não me lembro de ter vivido antes... É um encantamento! Um encantamento sem restrições... E tudo acontece de uma forma tão rápida, avassaladora, urgente... Dá vontade de rir e vontade de chorar... Vontade de compreender... E uma vontade tão grande de estar junto, estar sempre junto... O que se passa comigo? Que doença é esta que me tomou? Perdi-me...

sábado, 16 de janeiro de 2010

Não digo que não

Estou sozinha, mas o Inverno está lá fora. Não penso fazer-lhe companhia. Prefiro o conforto da minha quietude. Hoje estou pacífica. Hoje tudo está calmo. E não quero mais voltar a ontem. Prefiro o sossego e a certeza de que tudo está bem. Encostar a cabeça na minha almofada e saber que vou acordar igual. Não preciso de mais nada... Não vou dizer que não...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Pessoa...como sempre

Tenho dó das estrelas
Luzindo há tanto tempo,
Há tanto tempo...
Tenho dó delas.

Não haverá um cansaço
Das coisas,
De todas as coisas,
Como das pernas ou de um braço?

Um cansaço de existir,
De ser,
Só de ser,
O ser trise brilhar ou sorrir...

Não haverá, enfim,
Para as coisas que são,
Não a morte, mas sim
Uma outra espécie de fim,
Ou uma grande razão-
Qualquer coisa assim
Como um perdão?


Fernando Pessoa

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Até ao fim

-Às vezes pergunto-me, quero dizer, perguntava-me:como é que chegou tudo aqui?- disse Miguel.- Perguntava-me pergunto-me, mas não muito. Tenho asco ao porquê. É a fórmula dos desocupados, dos tinhosos, dos raquíticos. Que adianta o porquê? A razão escolhe-se para ser razão. Antes de ela ser escolhida já se foi o que se tinha de ser. Mas às vezes perguntava-me como é que vim dar aqui?
Sinto no corpo o frio da madrugada. O dia despreende-se da noite devagar, traz consigo os restos da humidade. Mas no fundo do escuro, o sinal indeciso de um dia novo, como dizê-lo?um início com o esquecimento que lhe pertence do que é ruína e morte.
-Como é que foi?
Não há como é que, há só o ter chegado, que é que interessa? Não me sinto confortável em parte nenhuma do meu ser, o meu erro é orgânico e não é assim erro nenhum. Mas não me sinto bem nele, devo ter nascido em mim por engano.


Até ao fim, Vergílio Ferreira

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Prometo não mais voltar as costas à poesia...

Começarei revivendo o Poesias de Hoje e de Sempre.

VIOLONCELO

Chorai, arcadas
Do violoncelo,
Convulsionadas.
Pontes aladas
De pesadelo...

De que esvoaçam,
Brancos, os arcos.
Por baixo passam,
Se despedaçam,
No rio os barcos.

Fundas, soluçam
Caudais de choro.
Que ruínas, ouçam...
Se se debruçam,
Que sorvedouro!

Lívidos astros,
Soidões lacustres...
Lemes e mastros...
E os alabastros
Dos balaústres!

Urnas quebradas.
Blocos de gelo!
Chorai, arcadas
Do violoncelo,
Despedaçadas...

Camilo Pessanha

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

2009

Ainda que olhe para trás e me pareça que foi um ano para esquecer, como todas as pessoas que me são bem próximas sabem, apercebo-me de que há males que vêm por bem. Muitas pessoas desapontaram-me, aquelas que pensava que nunca me poderiam causar dano fizeram-me mal, familiares começaram a adoecer de forma estranha, enfim... Tudo isso serviu para que eu aprendesse a valorizar o pouco que tenho. Ver pessoas amadas a lutar para poder acordar todos os dias deu-me consciência da nossa fragilidade e, ao mesmo tempo, do nosso egoísmo. Como poderia estar eu preocupada com os meus míseros problemas, quando tinha pessoas ao meu lado que só queriam sobreviver a mais um dia??
Sim, com isto aprendi a valorizar apenas aquilo que valia a pena e a não perder tempo com situações irrecuperáveis. E vi que em 2009 as pessoas que valiam a pena estiveram comigo até ao fim:

-em 2009 trajei-me pela última vez junto das pessoas ao lado das quais isso realmente valia a pena: Sarinha e Carlinha.

-em 2009 passei momentos inesquecíveis(e sim, inesquecíveis, porque muitos deles estão gravados em fotos ou em vídeos, eheheh) junto da minha família, que é a melhor que eu poderia desejar.

-em 2009 fui ao Dragão ver o meu FcPorto ser campeão e fartei-me de saltar nos Aliados ao lado dos meus "heróis"(só lamento hoje a companhia, mas a alegria do momento faz-me esquecer quem quer que estivesse comigo)

-em 2009 disse definitivamente "Adeus" à vida académica de Coimbra e partilhei esse momento com todos aqueles que queria partilhar: os meus amigos(Carla, Sara, Pinky, Castro, sem esquecer a presença da minha amiga de sempre Natália) e com a minha familia.

-em 2009 redescobri velhas amizades, amizades de infância, que pareciam já se ter perdido no tempo. A verdade é que as verdadeiras amizades sobrevivem a tudo, mesmo ao afastamento, e isso deixou-me muito confiante num futuro mais alegre.

-em 2009 aprendi que os verdadeiros amigos nunca deixarão de nos amar, e que só é importante para nós quem não nos acha dispensável.

-e, por fim, em 2009 aprendi que não faz mal ser lamechas. Porque amanhã podemos já não ir a tempo de dizer às pessoas que amamos o quão importantes elas são na nossa vida.

Por isso, obrigada a todos os que, apesar de tudo, me fazem olhar para 2009 com um sorriso nos lábios, esperando um 2010 cheia de optimismo.

:)