Do lado de lá do portão era o mundo luminoso, livre, onde as pessoas viviam a sua vida de gente normal. Mas, deste lado da muralha, imaginava-se esse mundo como um conto de fadas irrealizável. Deste lado era um mundo especial, sem comparação com nada;tinha as suas leis particulares, os seus trajes próprios, os seus costumes e tradições, era uma casa morta em vida, e não havia em qualquer outro lugar uma existência como esta, e as pessoas eram outras. É este o recanto peculiar que agora começo a descrever.
(Imagem retirada daqui)
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