quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O mar revolto





Por vezes, para atingir um estado de calmaria e sossego, é preciso passar por uma tempestade. A minha já há muito que se levantou. No início, confusa, desorganizada, caótica. O meu barco virou e vi-me perdida em alto mar, sozinha, sem saber como reagir, e tentada a deixar-me levar por aquelas ondas que pareciam querer engolir-me. Deixei de ver as coisas nitidamente, demasiado embrulhada no meio daquela confusão de sentimentos.

Mas as tempestades não duram sempre. O mar acalma, o sol aparece e surge no horizonte um arco-íris de possibilidades. 




*Quadro 1: Naufrágio (1805), William Turner, Tate Gallery - Londres
*Quadro 2: Castelo Arundel, com arco-iris (1824), William Turner, Mus. Britânico - Londres


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